terça-feira, 22 de maio de 2012

VOLUBILIS, MARROCOS

Depois de passar o dia anterior explorando Méknes, acordamos cedinho e pegamos o gran taxi rumo a Volubilis, ruínas romanas muito bem conservadas. O valor negociado (óbvio) para ter o táxi exclusivamente para nós até umas 14h foi DH 400,00. ESTE LUGAR MERECE SER INCLUÍDO NO SEU ROTEIRO!!!
É incrível pensar que o domínio romano chegou até o Marrocos, em tempos que a locomoção não era barbada como hoje em dia. Não sei dizer o que é mais bonito em Volubilis se são as ruínas ou o verde dos campos ao redor das ruínas. O encontro destes dois produzem fotos incríveis. O silêncio aqui é maravilhoso, poderia ficar o dia inteiro lá só admirando esta maravilha. Se pudesse voltar com certeza leva uma toalha xadrez, lanche e uma garrafa de vinho para fazer um picnic e curtir o dia!

Chega de viagem e saudosismo, vamos ao que interessa. O tempo de viagem é aproximadamente 1 hora em uma boa estrada. A estrada corta uma região montanhosa recheada de plantação de oliveira. Pausa para falar o quanto a árvore da oliveira é linda e charmosa! A estrada é bem curva, então se você enjoa como eu, toma um 'dramin' antes de começar a viagem.
 A oliveira com todo seu esplendor, charme e beleza! Porém sem azeitona, não era época. 
O visual da estrada entre Méknes e Volubilis.

Voltando a Volubils, as ruínas são bem conservadas tem alguns mosaicos inteirinhos. Lá podemos sentir o poder da civilização romana. Várias edificações podem ser reconhecidas Casa de Orfeu, Termas Gallienus, Fórum, Casa do Atleta ....
Esta foto é para vocês terem uma noção da vista e amplitude de Volubilis.
Assim é Volubilis, ruínas cercadas por verde.
Uma das ruínas bem conservadas.
Outra ruína.

Bem perto de Volubilis fica a cidade Moulay-Idriss, é uma aldeia sagrada onde está enterrado o Moulay-Idriss um descendente de Maomé que fundou o 1° reino muçulmano no Marrocos. A cidade é tão sagrada que não mulçumanos não podem pernoitar nela. Me arrependo de não ter visitado.


Mais sobre o Marrocos:


MEKNÉS, MARROCOS

Esta sem a menor dúvida foi a cidade mais incrível e cativante que encontrei no Marrocos. É uma cidade imperial que foge da rota turística tradicional. Mas, sem dúvida vale investir um dia da sua viagem nela. 
Os principais atrativos estão dentro da cidade murada. Indico alugar uma caleche, pois fazer a pé é uma longa caminhada, obviamente negociar muito o valor para que o chofer pare em todas atrações que você desejar. Eu negociei e fechei em DH 200,00, no final como ele foi muito simpático demos uma gorjeta, mas esta atitude não é obrigatória. Este valor ainda inclui uma visita guiada a pé pela medina.
Vamos as atrações dentro da Cidade Imperial:
* Lalla Aouda, é a praça principal onde ficam as caleches para negociação. Aqui tirei uma das fotos que mais gostei de toda a viagem.
* Tumba de Moulay Ismail, este rei foi muito, muito sangrento, mas lá comenta-se que ele era cruel com os inimigos, mas bom com os nativos. Não sei qual versão é verdadeira. A visitação a tumba é somente do pátio interno, mas os detalhes da construção e mosaicos são lindos.
 Entrada da tumba
 Pátio interno
Segundo pátio interno próximo a tumba. Os mosaicos são maravilhosos.
Os 'Babs' da Cidade Imperial, a cidade tem vários portões que são chamados de 'babs".
* Palácio Real: O Palácio Real não pode ser visitado podemos apenas tirar foto na frente. O palácio tem uma entrada real e uma para escravos.
 Entrada dos escravos.
Entrada Real.
* Heri es Souani: Este é o lugar mais incrível e fotogênico da Cidade Imperial. Retrata a grandeza e poder de Moulay Ismail. O celeiro tinha capacidade para aproximadamente 2.000 cavalos. A novela "O Clone" da Globo teve algumas cenas gravadas aqui.




* Tanque Aguedal: bem ao lado do celeiro real fica uma espécie de açude que abastecia o celeiro, palácios e jardins de Méknes. Hoje, é ponto de encontro das famílias e jovens da cidade.
Depois deste passeio fomos guiados pela medina, com várias explicações e curiosidades que não saberíamos se não fosse nosso guia. Aliás, nosso guia é um verdadeiro 'gentlamen', muito educado. Andar na media é ter a sensação de estar num filme do Aladim. Algumas das curiosidades que aprendemos:
* Toda medina é um labirinto e a chance de você se perder é de 100%;
* Apenas algumas casas tem água encanada;
* Existem banheiros coletivos que para serem usados precisam ser pagos. As mulheres pagam mais, por causa dos cabelos compridos e por serem muito falantes;
* Há fornos coletivos para assar pães e biscoitos;
* Na medina se vende tudo que se possa imaginar. Há materiais para cozinha, artesanato, comida, mulheres descascando e vendendo legumes na rua, açogue ....
* Briga, por qualquer coisa os marroquinos começam a bater boca;
* As portas, na verdade são duas, uma grande e outra pequena;
* Nem todas as casas tem energia elétrica;
* Nem todos os pontos da medina tem uma iluminação pública;
* Se anda de moto dentro da medina;
  Farmácia Marroquina, eles usam muito chás e temperos para curar doenças.
As portas duplas da Medina. No dia a dia se usa a pequena.
Um dos muitos comércios da medina.
Moto circulando pelos estreitos corredores da medina.
Uma parte da medina, a vida aqui corre normalmente e somos meros espectadores.

domingo, 20 de maio de 2012

EL JADIDA, MARROCOS

El Jadida é uma cidade litorânea pertinho de Casablanca. É um local que tem grande influência portuguesa, pois a cidade fortificada (mazagão) foi fundada por português que após serem expulsos de lá fundaram uma cidade aqui no Brasil, Mazagão no Amapá. O forte tem 4 baluartes, cada um deles com nome de um santo. Dois baluartes são voltados para o mar e os outros dois voltado para a terra.
Um dos ângulos da cidade fortificada.

O principal atrativo de El Jadida é esta cidade fortificada, está bem conservada e ainda existem pessoas que moram lá. Dentro da cidade está a Cisterna Portuguesa. Este lugar é muito, muito fotogênico! Aliás, mais fotogênico do que bonito. Mas se você estiver por Casablanca, vale a visita.
  Cisterna portuguesa. A luz que entra pelo centro superior do prédio, proporciona fotos maravilhosos. 
A entrada da Cisterna Portuguesa.

Em frente ao Mazagão tem um 'souk' de tecidos, tem roupas típicas lindas. Já que El Jadida não é tão famosa e turística, é possível conseguir melhores preços.
A cidade não tem muita opção de restaurante, então sugiro tomar um café bem reforçado passar a manhã na cidade e voltar para Casablanca e almoçar por lá.